sexta-feira, 26 de julho de 2013

Pressão faz diamantes!

Pressure makes diamonds!




Aqui vai a explicação científica:
O diamante é possível sintetizar a partir do grafite (um mineral), submetendo-o a pressões acima de 60.000 atmosferas e a temperaturas acima de 2000 K (equivalente a 1727 graus Celsius). 1 atmosfera equivale à pressão exercida por 1 quilo sobre 1 centímetro quadrado. Nós suportamos, na nossa superfície gasosa, uma pressão atmosférica de 1,033 Kg/cm2. Actualmente já há formas de fabricar diamantes sintéticos com menor pressão, porque estas pressões descomunais são difíceis de ser geradas.
Agora a adaptação desta frase para a vida, que é isso que se pretende, dependerá da interpretação e experiência de cada um.
Boa adaptação!
Só por curiosidade:
Em 2004, o mergulhador francês Loïc Leferme (que morreu em 2007) desceu a 171 metros nas águas do mar sem o auxílio de nenhum equipamento. Nessa profundidade, a pressão equivale a 18 atmosferas. O volume gasoso do corpo reduz-se a um terço e os pulmões ficam com metade do tamanho normal. A prova durou três minutos e quinze segundos. Em Agosto de 2006, este recorde foi superado pelo austríaco Herbert Nitsch (183m).
Agora imaginem a pressão de 60.000 atmosferas!
Na fabricação de diamantes, se o processo não for realizado dentro dos parâmetros, em vez de um diamante, podes acabar com um pedaço de carvão na mão. Isto acontece porque o diamante e o grafite - uma espécie de carvão e o mesmo material utilizado nas pontas dos lápis - são feitos exactamente de um mesmo e único ingrediente, o carbono. O que varia é a sua estrutura, a forma como os átomos de carbono se organizam. Num caso, tens um diamante que poderá valer uma pequena fortuna, noutro tens um pedaço de carvão que se esfarelará na tua mão.

Agora... és um diamante (O mais resistente material de ocorrência natural que se conhece, com uma dureza de 10, o valor máximo da Escala de Mohs. Isto significa que não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância que possua uma dureza inferior a 10) ou um pedaço de carvão (com a dureza 1-2 na Escala de Mohs)?


 #


Here's the scientific explanation:

The diamond can be synthesized from graphite (a mineral), subjecting it to pressures up to 60,000 atmospheres and temperatures above 2000 K (equivalent to 1727 degrees Celsius). 1 atmosphere is equal to the pressure exerted by 1 pound of 1 square centimeter. We support, in our gaseous surface, an atmospheric pressure of 1,033 kg/cm2. There are already ways to manufacture synthetic diamonds with less pressure, because these colossal pressures are difficult to be generated.
Now the adaptation of this sentence to life, that is what is intended, will depend on the interpretation and experience of each person.
Good adaptation!
Out of curiosity:
In 2004, the French diver Loïc Leferme (who died in 2007) dived 171 meters into the sea without the aid of any equipment. At this depth, the pressure equals 18 atmospheres. The gas volume of the body is reduced to a third and lungs are half the normal size. The test lasted three minutes and fifteen seconds. In August 2006, this record was surpassed by the Austrian Herbert Nitsch (183m).
Now imagine the pressure of 60,000 atmospheres!
In the manufacture of a diamond if the process is not accomplished within the parameters, instead of a diamond you can end with a piece of coal in your hand. This is because the diamond and graphite - a kind of coal and the same material used for the tips of pencils - are made of exactly one single ingredient, carbon. What differs is it's structure, the way the carbon atoms are organized. In one case you have a diamond that may be worth a small fortune, on the another you've got a piece of coal that will crumble in your hand.

Now... Are you a diamond (The most resistant material of natural occurrence that is known, with a hardness of 10, the maximum value on the Mohs scale. This means that it can not be scratched by any mineral or other substance that has a hardness of less than 10) or a piece or coal (with hardness on the Mohs scale 1-2)?

Sem comentários:

Enviar um comentário