domingo, 30 de junho de 2013

O Princípio 4:8 / The 4:8 Principle


“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” Filipenses 4:8

Formulamos cerca de 50.000 pensamentos ao dia que podem levar-nos para cima ou para baixo. Nenhum pensamento é neutro. Aquilo em que sempre pensamos vai inevitavelmente terminar se cristalizando em palavras que falamos e, então, em coisas que fazemos. Por mais que nos esforcemos, não podemos viver diferentemente do que pensamos. Tudo aquilo em que dermos mais atenção ganha maior importância na nossa vivência. Por isso, o nosso potencial para a alegria é limitado apenas pelo nosso nível de empenho quanto a ter pensamentos alegres na maior parte do tempo. Num sentido bastante real, somos o que pensamos ser. Ser cheio de alegria não significa que a nossa vida é perfeita. Nem sequer significa que a nossa vida é boa. Mas, a alegria é um sinal exterior da fé interior nas promessas de Deus. Entende que tudo o que vês, lês ou ouves aproxima-te ou afasta-te de Deus. Em que é que estás a pensar?

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“Finally, brothers and sisters, whatever is true, whatever is noble, whatever is right, whatever is pure, whatever is lovely, whatever is admirable, if anything is excellent or praiseworthy, think about such things.” Philippians 4:8

We formulate about 50.000 thoughts a day that can take us up or down. No thought is neutral. What we always think will inevitably ends up crystallizing in words we speak and, then, in the things we do. As much as we strive, we can not live any differently from what we think. Everything that we give more attention gains greater importance in our experience. Therefore, our potential for joy is limited only by our level of commitment of having happy thoughts most of the time. In a very real sense, we are what we think. Being full of joy does not mean that our life is perfect. Nor does it mean that our life is good. But joy is an outward sign of our inner faith in God's promises. Understand that everything you see, read or hear approaches you or turns you away from God. What are you thinking about?

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Facebook...

Este foi o texto que deixei publicado no meu mural a 24-06-2013 antes de apagar definitivamente a minha conta no Facebook... 3 dias depois. E assim nasceu este blog!



Vês-me ali? Sim a ovelha negra! Baaaaaa… No caso de não me encontrares mais por aqui (pelo Facebook) é porque apaguei a minha conta… definitivamente!
Se te estás a “borrifar”, uma opinião a que tens direito, porque afinal de contas, quem sou eu para pensar que alguém se importa, e não é como se fosse um evento mundial, podes parar de ler agora. Who cares?
Por outro lado, se estiveres interessado (porque és meu amigo) ou curioso (porque és esse tipo de pessoa), continua a ler.
Gostei muito de estar em contacto com a família e amigos e, por ter família e amigos espalhados pelo mundo, poderá ser agora mais difícil tentar estar mais perto deles. Por isso o Facebook é uma maneira fácil de ficar ligado através de mensagens, fotografias ou simplesmente vendo o que as pessoas estão a fazer.
Mas também apercebi-me que muitas das pessoas com quem estou ligado no Facebook, são pessoas com quem não falo com regularidade por alguma razão. Enquanto conhecidos, realmente não são verdadeiramente meus amigos. Mas, ainda assim, aqui estou eu, a ver as suas actualizações, fotografias e vida do dia-a-dia. Apercebi-me que o tempo que eu gasto no Facebook é tempo que estou a perder. Por isso tomei a decisão de sair do Facebook.
O Facebook faz com que seja fácil de colocar lá de tudo, então estamos constantemente a partilhar demasiado. Alguns não se preocupam (ou talvez não se importam) quem vê o quê, ou se os amigos dos amigos vêem as suas fotografias de casamento ou as ecografias do bebé. Mas partilhar o que devem ser momentos especiais com pessoas que nunca conhecemos, ou mal conhecemos, diminui para mim a importância do acontecimento em si e, talvez, poderá até mesmo estragar os relacionamentos. O Facebook tem a tendência de fazer pequenas as coisas grandes e grandes as coisas pequenas.
O Facebook é o sonho de um narcisista. Aqui ele tem a plataforma perfeita para vangloriar-se e exibir-se. Não tenho dúvidas que o Facebook incentiva o egocentrismo mesmo nos não narcisistas por causa da natureza da própria rede, a menos que não contribuam em nada. É um facto que as redes sociais em geral incentivam a auto promoção.
Não achas que há uma ligação com o aumento da solidão e a sensação de isolamento que as pessoas estão a viver hoje em dia e este fenómeno de cultivar um falso eu? É preciso de facto muita coragem para admitirmos que precisamos de ajuda quando estamos a competir com as férias perfeitas da família, corpos perfeitos, empregos perfeitos e vidas perfeitas.
Há pessoas que publicam centenas de fotografias de si mesmas e várias actualizações de todos os eventos e não-eventos da sua vida. Gostaria de perguntar: Porque é que não podem simplesmente fazer alguma coisa sem contar a toda a gente?
Estou convencido de que isto será a ruína desta geração. A grande maioria vai-se tornar mais dependente da aprovação instantânea e menos capaz de tomar o tempo necessário para a empatia.
O Facebook é o que queremos que os outros vejam, não quem realmente somos. Dá aos introvertidos a oportunidade de serem extrovertidos e faz com que os falhados pareçam heróis.
No que é que estou a pensar? Eu sei no que estou a pensar. O problema é que eu não quero saber o que tu estás a pensar. Eu não quero saber o que comeste ao pequeno-almoço, como tiveste um fim-de-semana maravilhoso com o teu noivo, como detestas sopa, e o quanto amas as Terças-Feiras. Acho que esta informação é inútil e não é estimulante. Na verdade, acho que ela até está a fazer-me mais burro do que já sou. Acredito que não podemos ler os pensamentos dos outros por alguma razão, talvez porque há demasiados pensamentos aleatórios que acabarão por conduzir-nos à loucura. Prefiro ter os meus próprios pensamentos, onde estou calmo, tranquilo e saudável.
Desde quando é que socializar é estarmos colados ao monitor do computador durante horas? Tenho perguntado a mim próprio: Será que estamos de facto a tornar-nos mais sociais com o uso de “lol”, “Gosto” e breves comentários? Quanto tempo no Facebook faz com que uma conversa seja real, permanente e remotamente satisfatória? Parece que a “socialização” no Facebook é tão não gratificante que as pessoas se tornam ainda mais viciadas. Ele (o Facebook) só raspa o topo das nossas necessidades humanas, por isso buscamos mais “amigos”, mais “seguidores” e continuamos a publicar mais atenção na busca de gostos e comentários para preencher o vazio. Todos sabemos que o Facebook foi destinado como rede social, mas vejam no que se tornou… Ele fez-nos mais preguiçosos e obcecados com a nossa “persona” online.
Parece que voltámos à escola… Queres ser meu amigo? Pareces ser uma daquelas pessoas “fixes”. Tens tantos amigos e as pessoas deixam tantos comentários nas tuas publicações. Por favor, por favor, sê meu amigo e faz comentários. Onde é que eu já vi isto? Lembras-te na escola secundária, quando fazias tudo para estares no grupo e teres os colegas todos à tua volta a ouvirem o que dizes? O Facebook é como voltar ao recreio da escola. É tão triste, pensar que os “fixes” são “fixes”, quando na verdade não são.
A pior coisa é quando respeitas uma pessoa e até a achas diferente e depois apercebes-te que afinal não é nada disso… Elas partilham toda a sua vida livremente e com todos. Elas partilham comentários e elogios idiotas com todos. Sabes mais sobre elas do que queres saber. O pior é quando as vês novamente não há assunto para falar, porque sabes tudo da sua página do Facebook.
Quem é que alguma vez pensou, que iríamos ler cada palavra dos comentários dos nossos amigos, ou olhar para cada fotografia da pessoa que conhecemos de passagem? Quando é que nos tornámos em perseguidores? Quando secretamente sabemos que a mulher com quem trabalhamos, e com quem realmente não falamos, tem enxaquecas frequentes, dois sobrinhos, e vai ao ginásio todos os dias? Porque é que nos importamos? Porque agora somos oficialmente perseguidores. O Facebook tem feito com que perseguir seja fácil, divertido, viciante, e pior que a droga. Perseguimos todos. Desde a pessoa que trabalha no supermercado, até à cabeleireira. Ninguém está fora dos limites.
O que mais oiço é: “Eu adoro o Facebook! Conheço pessoas de todo o mundo e continuo a estar em contacto com elas no Facebook.” A sério? Tens muitos amigos noutros continentes e estão tããão perto que confias no Facebook em vez de um telefonema para manterem o contacto? Isto soa de facto a uma amizade íntima. “Ei, sê o meu amigo no Facebook para que eu possa saber que ainda estás vivo!” Desculpa, mas isto não é o suficiente para me fazer querer continuar ou pensar que nunca mais vou ver aquela pessoa.
Não vou apagar-vos como amigos, mas apenas apagar a minha conta do Facebook. Sair do Facebook vai-me fazer aproximar mais daqueles que importam e permitir que os conhecidos periféricos desapareçam naturalmente. Espero que o “de-Facing” me ajude a nutrir as relações de amizade já existentes, mas também me force a contar com as convenções sociais mais tradicionais para criar novas amizades.
É claro, que não vou estar tão ligado às pessoas como antes e não vou poder ver as actualizações dos meus familiares e amigos. Mas vou gastar o meu tempo e energia noutras coisas e não vou deixar coisas inúteis tirar um dos bens mais preciosos e valiosos que todos temos: o tempo.
Faço intenções de manter o contacto com as pessoas, porque existem outras ferramentas como o e-mail, os telemóveis, Skype, etc. que fazem a mesma coisa. Mas a diferença é que posso escolher com quem me vou comunicar e quando. Não vou ter todo este ruído inútil a inundar o meu computador.
Só para terem a certeza de uma coisa, não é que eu particularmente não “gosto” do Facebook, nem quero que pensem que estou aqui a criticar aqueles que usam e desfrutam das redes sociais em geral. Também não posso e não vou debater os méritos das redes sociais, que têm, indiscutivelmente, mudado a maneira como nos comunicamos, e muito provavelmente irão desempenhar um papel nos movimentos sociais e políticos nas próximas décadas.
Bem… para ti que leste isto tudo até ao fim poderá ser até amanhã, até qualquer dia ou até nunca mais… depende… a vida é simplesmente assim!
Os meus amigos saberão como e onde me encontrar.
Sê feliz e faz alguém feliz! 
J

#escritopormim