sexta-feira, 4 de abril de 2014

A Bela Arte de Errar # The Fine Art of Blowing It


Acontece a todos nós. Professores e alunos. Polícias e criminosos. Chefes e secretárias. Pais e filhos. Os diligentes e os preguiçosos. Nem mesmo os presidentes estão imunes. Ocorre com os chefes da nossa empresa, que ganham salários de seis algarismos. O mesmo se verifica com os arquitectos bem-intencionados e os construtores que trabalham muito e os engenheiros de pensamento claro… para não mencionar os profissionais da bola, os políticos e os pregadores.

O quê? Errar? Sim, fazer coisas erradas, geralmente com a melhor das intenções. E isso acontece com notável regularidade.

Sejamos objectivos: o sucesso é superestimado. E todos nós o desejamos a despeito da prova diária de que o pendor real do homem reside em direcção bem oposta. Realmente, somos profissionais da incompetência. O que me leva a uma pergunta fundamental que tem estado ardendo dentro em mim por meses. Por que nos surpreendemos, quando vemos a incompetência em outros, e nos devastamos quando ela ocorre em nós mesmos?

Mostre-me quem inventou o perfeccionismo, e garanto que ele é um roedor de unhas com um rosto cheio de tiques… cuja esposa tem horror quando o vê entrar em casa. Além do mais, ele perde o direito de ser respeitado porque ou é culpado de não admitir que errou, ou se tornou um especialista em esconder.

Pode acontecer consigo. Pare e pense nos meios como certas pessoas conseguem evitar de confessar as suas falhas. Os médicos podem sepultar os seus erros. Os erros dos advogados calam-se na prisão, literalmente. Os erros dos dentistas são extraídos. Os erros dos canalizadores são entupidos. Os carpinteiros transformam os seus em serradura. Gosto do que li numa revista recentemente:
Caso encontre quaisquer erros nesta revista, por favor lembre-se de que eles foram colocados ali de propósito. Tentamos oferecer algo para todos. Algumas pessoas estão sempre a procurar erros e não desejamos desapontá-las!

E tem havido alguns erros notáveis! Em 1957, Ford vangloriava-se acerca do "carro da década": O Edsel. A menos que não tivesse sorte, o Edsel que comprou tinha uma porta que não se fechava, um capô que não abria, uma buzina que tocava sem parar, uma tinta que descascava e uma transmissão que não transmitia nada.

Um escritor de assuntos empresariais comparou o gráfico de vendas do Edsel a uma perigosa encosta de patinagem. Ele acrescentou que tanto quanto sabia, não havia um único caso registado de furto de um Edsel.

E que dizer daquela famosa torre na Itália? A "torre inclinada", quase seis metros fora da linha perpendicular. O indivíduo que planeou aquele alicerce de somente dez metros de profundidade (para um edifício de 56 metros de altura), com certeza, não possuía o maior cérebro do mundo. Que acha de ter arrolado no currículo da sua vida profissional "Desenhou a Torre Inclinada de Pisa"?

Um amigo meu, percebendo o quanto eu era adepto do tema de errar, passou-me um surpreendente livro (exacto, mas engraçado) intitulado “O Incompleto Livro de Fracassos”, de autoria de Stephen Pile.

Apropriadamente, o livro tinha duas páginas faltando quando foi impresso, de modo que a primeira coisa que se lia era um pedido de desculpas pela omissão, e uma papeleta com errata que proporcionava as duas páginas.

Dentre os muitos desregrados e malucos relatórios estão coisas tais como a menos bem-sucedida previsão do tempo, o pior computador, a mais enfadonha prelecção, a menor de todas as audiências, o mais feio edifício já construído, a mais caótica cerimónia de casamento, e algumas das piores declarações… que a posteridade provou estarem erradas. Algumas dessas declarações foram, por exemplo:

• "Barulhenta demais, meu caro Mozart. Notas a mais." - Imperador Ferdinand, depois da primeira apresentação de “As Bodas de Fígaro”.

• "Se a Sétima Sinfonia de Beethoven não for reduzida de alguma forma, logo ela cairá em desuso." - Philip Hale, crítico musical de Boston, 1837.

• "Rembrandt não deve ser comparado na pintura de personagens com o nosso extraordinariamente dotado artista inglês Sr. Rippingile." - John Hunt (1775-1848).

• "O voo por máquinas mais pesadas do que o ar não é prático, não tem significado... e é totalmente impossível." - Simon Newcomb (1835-1909).

• "Não gostamos do som deles. Grupos de guitarras tendem a desaparecer." - Decca Recording Company quando rejeitou os Beatles em 1962.

• "Você nunca subirá muito." - Um mestre-escola de Munique a Alberto Einstein, quando este estava com dez anos.

E assim continua. A única coisa que podemos agradecer quando se trata de errar é que ninguém guarda um registo dos nossos erros. Ou guardam? Ou guarda o dos outros? Não, se leva o encorajamento a sério.

Vamos lá, acalme-se. Se nosso gracioso Senhor é suficiente para remover o que temo de pior, de mais feio, de mais enfadonho, de menos bem-sucedido, os nossos fracassos de torre inclinada, os nossos fiascos Edsel, e perdoa-os sepultando-os nas profundezas do mar do esquecimento, então está na hora de darmos aos outros uma oportunidade.

Com efeito, Ele promete plena aceitação juntamente com pleno perdão em forma impressa para que todos leiam… sem anexar folha de errata.

Não é isso encorajador? Não podemos ser esse tipo de encorajador para algum outro? Afinal de contas, a imperfeição é uma das poucas coisas que ainda temos em comum. Ela vincula-nos à mesma família!

Assim, quando um de nós errar e não puder ocultá-lo, que tal um pouco de apoio por parte daqueles que ainda não foram apanhados?

Opa, correcção. Que tal dar bastante apoio?

II Coríntios 12:8-10


~ Extraído e adaptado do livro “Dê-me Ânimo”, de Charles Swindoll

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It happens to every one of us. Teachers as well as students. Cops as well as criminals. Bosses as well as secretaries. Parents as well as kids. The diligent as well as the lazy. Not even presidents are immune. Or corporation heads who earn six-figure salaries. The same is true of well-meaning architects and hard-working builders and clear-thinking engineers… not to mention pro ball players, politicians, and preachers.

What? Making mistakes, that's what. Doing the wrong thing, usually with the best of motives. And it happens with remarkable regularity.

Let's face it, success is overrated. All of us crave it despite daily proof that man's real genius lies in quite the opposite direction. It's really incompetence that we're all pros at. Which brings me to a basic question that has been burning inside me for months: How come we're so surprised when we see it in others and so devastated when it has occurred in ourselves?

Show me the guy who wrote the rules for perfectionism and I'll guarantee he's a nailbiter with a face full of tics… whose wife dreads to see him come home. Furthermore, he forfeits the right to be respected because he's either guilty of not admitting he blew it or he has become an expert at cover-up.

You can do that, you know. Stop and think of ways certain people can keep from coming out and confessing they blew it. Doctors can bury their mistakes. Lawyers' mistakes get shut up in prison, literally. Dentists' mistakes are pulled. Plumbers' mistakes are stopped. Carpenters turn theirs into sawdust. I like what I read in a magazine recently:
Just in case you find any mistakes in this magazine, please remember they were put there for a purpose. We try to offer something for everyone. Some people are always looking for mistakes and we didn't want to disappoint you!

Hey, there have been some real winners! Back in 1957, Ford bragged about "the car of the decade." The Edsel. Unless you lucked out, the Edsel you bought had a door that wouldn't close, a hood that wouldn't open, a horn that kept getting stuck, paint that peeled, and a transmission that wouldn't fulfill its mission. One business writer likened the Edsel's sales graph to an extremely dangerous ski slope. He added that so far as he knew, there was only one case on record of an Edsel ever being stolen.

And how about that famous tower in Italy? The "leaning tower," almost twenty feet out of perpendicular. The guy that planned that foundation to be only ten feet deep (for a building 179 feet tall) didn't possess the world's largest brain. How would you like to have listed inyour resumé, "Designed the Leaning Tower of Pisa"?

A friend of mine, realizing how adept I am in this business of blowing it, passed on to me an amazing book (accurate, but funny) entitled The Incomplete Book of Failures, by Stephen Pile. Appropriately, the book itself had two missing pages when it was printed, so the first thing you read is an apology for the omission and an erratum slip that provides the two pages.

Among the many wild and crazy reports are such things as the least successful weather report, the worst computer, the most boring lecture, the worst aircraft, the slowest selling book, the smallest ever audience, the ugliest building ever constructed, the most chaotic wedding ceremony, and some of the worst statements… proven wrong by posterity. Some of those statements, for example, were:

• "Far too noisy, my dear Mozart. Far too many notes." - The Emperor Ferdinand after the first performance of The Marriage of Fígaro.

• "If Beethoven's Seventh Symphony is not by some means abridged, it will soon fall into disuse." - Philip Hale, Boston music critic, 1837.

• "Rembrandt is not to be compared in the painting of character with our extraordinarily gifted English artist Mr. Rippingille." - John Hunt (1775-1848).

• "Flight by machines heavier than air is unpractical and insignificant… utterly impossible." - Simon Newcomb (1835-1909).

• "We don't like their sound. Groups of guitars are on their way out." - Decca Recording Company when turning down the Beatles in 1962.

• "You will never amount to very much." - A Munich schoolmaster to Albert Einstein, aged tem.

And on and on it goes. The only thing we can be thankful for when it comes to blowing it is that nobody keeps a record of ours. Or do they? Or do you with others?

Come on, ease off. If our perfect Lord is gracious enough to take our worst, our ugliest, our most boring, our least successful, our leaning-tower failures, our Edsel flops, and forgive them, burying them in the depths of the sea, then it's high time we give each other a break.

In fact, He promises full acceptance along with full forgiveness in print for all to read… without an erratum sheet attached. Isn't that encouraging? Can't we be that type of encourager to one another? After all, imperfection is one of the few things we still have in common. It links us close together in the same family!

So then, whenever one of us blows it and we can't hide it, how about a little support from those who haven't been caught yet?

Oops, correction. How about a lot of support?

II Corinthians 12:8-10

~ Excerpted and adapted from the book "Encourage Me" by Charles Swindoll

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